sábado, 29 de outubro de 2011

ReJunte Faz Anos!!!



Esse ReJunte, ora na Candangolândia. faz anos hoje. Foi em 29 de Outubro de 2005 que os fundadores do Clã firmaram parceria e amalgamaram-se em união estável. Hoje, já contando com frutos, os dois comemoram a data com uma ida especial ao parquinho.

Relembre com a gente o Ragabofe que teve lá na chácara: CLICÁQUIÓ!

Para entrar mais ainda no clima, relembre conosco a Muzga que o Dj Flavio Simonetti (residente e presidente do som à época) mandou para a chegada da Ju.







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sábado, 22 de outubro de 2011

Outras!

Á noite, Lararirarará cantarolava uma das suas músicas prediletas: "Alecrim Alecrim dourado que nasceu no campo SEM SER PELADO".

Óbvio né? A gente e os bichos nascem pelados. Mas as plantas não né?


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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Dias de Sampa

Re,Ju,nte, Lá e Cá foram dar um pulo em sampa. Lararirarará foi com missão especial de trazer seus animais de estimação para casa. São eles: Uma égua chamada Pantufa (branca igual ao do príncipe, é claro) e seu cachorrinho Toffee. Depois, descobrimos que o avião da Gol não transporta alazões de cor branca e acabamos por deixa-lo por lá mesmo. Quanto ao Toffee, a vó a convenceu de que era melhor ele ficar perto do irmãozinho (Curumim). Então, para não perder a viagem, a família passou o dia das crianças aproveitando as milhões de pessoas que habitam a megalópole. Foram ver alguns primos, e alguns amigos. Foram ao show do palavra cantada e foram tomar chuva na chácara. Imagina que passaram 3 dias com umidade do ar a 98%? O Caio e Lara, camelos experimentados na secura do planalto central, nem conseguem entender este clima. O sistema deles entra em parafuso!
Mas enfim, foi tudo ótimo! 


Vejam algumas em: Fotos



Inté.


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domingo, 9 de outubro de 2011

Dos últimos Jobs.

Cansado da Idolatria desenfreada e sem muito estofo para criticar com argumentos consistentes, o Rê escreveu para seu amigo Pablo Galeão e implorou em um email:

Pablão.
Nesse momento de idolatria ao Steve Jobs, c podia escrever um textinho crítico né? Uma crônica? Um conto? Ou algo científico. 
Eu num to guentando mais esse povo idolatrando tanto o cara... Tipo IGOD.
 
Eis que, algumas horas depois, o amigo retorna o email com a seguinte consistente e informada crítica:

É engraçado como os verdadeiros criadores são esquecidos no momento de criar a História. Assim como o verdadeiro criador do celular, que não foi Hitler e nem a Ericson ou Bell, mas sim um pequeno cientista que precisava ser subsidiado para viver. Para Alexis Colombo não sobraram nem as migalhas do reconhecimento da invenção.

Jobs no começo não era o inventor genial que muitos viam no Jobs de hoje (ontem?). Jobs, assim como Gates, era oportunista que vivia em uma época onde as patentes não conheciam regulamentação justa (nem hoje são...).

O mouse não era usado em PCs, mas já existia. As janelas e os ícones também não foram criação dele, mas da Xerox em suas copiadoras se não me engano.

Jobs era um estudante bem colocado socialmente, hippie rico, que tomava bastante ácido licérgico e nem sabia tanto assim sobre desenvolvimento de sistemas operacionais. Mas teve a boa (ou má) idéia de contratar jovens estudantes (como Gates) para desenvolver o que seria "o primeiro PC", que nada mais era que um computador baseado em tecnologia já existente, usando softwares copiados de outras empresas.

Mas não podemos tirar o mérito de Jobs, que realmente foi o primeiro a criar um computador que poderia ser usado praticamente por qualquer pessoa. Já Gates tem o mérito de roubar a idéia de Jobs, abrir a própria empresa e 6 meses depois lançar o  famoso MS-DOS com o Windows 1.0, mais barato, mais vendável e muito, mas muito ruim mesmo!

Pelo menos Jobs faz bons produtos. Seu software é baseado no Unix, o mesmo que influenciou a criação do Linux. O unix é robusto, foi o substrato onde floresceu a Internet e as grandes redes corporativas, por exemplo.

Agora... o sucesso da Apple de hoje, em minha opinião, não se deve a genialidade de Jobs, mas sim ao monopólio exercido no mercado de PCs e de Smartphones. Aliás, em tecnologia, monopólio é mesmo muito importante. Não posso lembrar de nem mesmo uma grande empresa de software que não se beneficie disso. Adobe (photoshop, flash, reader), Oracle (java, mysql), Autodesk (autocad), Esri (arcgis), Google... Eles não abriram o código de suas geniais invenções.

Ou seja... essa praia é mesmo muito suja. Por isso que prefiro nadar nas águas do Linux, com sua História de origem um tanto mais romântica e justa socialmente. Mas não podemos nos entorpecer de idealismo. O código do Linux hoje, é escrito em grande parte por grandes empresas, com motivações nada diferentes daquelas que motivaram Jobs. Apesar disso o código do Kernel, o núcleo e cérebro do Linux, é completamente livre, e pode ser usado de variadas formas, assim como foi usado pela Google para criar o Android, aquele que costumamos sempre comparar ao iOS, o sistema do iPhone.

Não serviu para a criação de um ambiente Desktop para PCs mas o Linux hoje está presente hoje em carros, em modems, wireless, relógios, microondas, geladeiras, casas inteligentes, tênis, implantes cirúrgicos, foguetes e aviões... O Windows e o MacOS não são assim tão populares quanto costumamos pensar.

Com a crescente influência da tecnologia na vida das pessoas, está chegando a hora de começarmos a lutar pela justiça digital. Não estou falando só de software livre. Estou falando em privacidade, em lixo eletrônico, em inclusão, em multiplataforma, segurança, compartilhamento da cultura, igualdade de direitos no acesso à sistema públicos, modernização das cidades, modernização justa no campo e mil outros temas.

Beijos nas crias.
 
 
 
 
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terça-feira, 4 de outubro de 2011

Módulo Chuva.


Renato Bock



Em 2011 Brasília completou 4 meses sem chuva. Sem uma gota, nada, niente, rien, nothing! O índice de umidade caiu a valores alarmantes e sem dever nada para os desertos mais secos do globo. Menos de 10% de umidade por vários dias, causam uma série de estranhamentos ao ser humano, a ponto de influenciá-lo, não só fisicamente, mas também culturalmente. Não estou aqui evocando os deuses reacionários de determinismo mas sim conclamando os candangos a contarem como o tempo seco os influencia. Nesses quatro meses, o verde das plantas amarelou e se tornou cinza (das queimadas). A elasticidade da minha pele virou ranhuras de sangue. As melecas do meu nariz se tornaram blocos de concreto armado. O calcanhar está como uma lixa de parede. É preciso embebedar-se de hidratantes 3 vezes ao dia, usar compostos para a condição nasal, além do protetor solar que é gênero de primeira necessidade.
A secura com o sol queimam a pintura dos bólidos, e fazem os pneus cantarem no asfalto. A areia para as crianças brincarem virou cal. No entanto, a vida pulula nas noites. Há shows, festas, bares, encontros. Saímos com as crianças para ir ao parquinho à noite. Combinamos coisas ao ar livre e há a certeza de que não vai chover. A previsão do tempo, serve para informar o estado de atenção pela baixa umidade. As roupas secam rápido na corda e, se você acordar atrasado, não se preocupe. A utilização de toalha após o banho é quase figurativa.
A tarde cai laranja dando lugar pra Lua que tá sempre alvinha no céu. Aí a cerveja desce irrigando tudo que encontra pela frente. Você encharca tudo e vai pra casa trôpego. No dia seguinte (a ressaca é dura viu?) se mete em roupas de linho claras e sandálias confortáveis. A gente não sua muito não.
Quando tudo isso tá arraigado e você tá acostumado ao ritmo de seca, à cultura da seca, à vida da seca, São Pedro acorda, e acaba com a festa. Primeiro ele manda o aviso (as cigarras) e depois a dita cuja. Ele deve achar que a vida tá muito fácil com tanta previsibilidade e tanta habilidade em se moldar pela seca. A chuva exige que todo mundo mude de tudo.Como se virasse uma chavinha e você entrasse em “módulo chuva”. Só que isso num é tão ágil assim. A construção é mais lenta e sócio-histórica.
A temporada de chuvas faz a cultura candanga mudar outra vez. As arvores ficam verdes, os incêndios esmorecem, a pele ganha elasticidade. As chuvas alagam tudo e arrastam o que restou de folhas secas para os bueiros e a cidade começa a transbordar. O transito se fecha. O carro precisa trocar para pneus com mais ranhuras e limpa parabrisas que não estejam ressecados.
As crianças ficam mais dentro de casa e o parquinho vira berçário de aedes-aegypti.
Além disso, você tira todos os hidratantes de cima da pia do banheiro e dá lugar sabonetes poderosos para tirar a lama da pele dos enfantes.
De manhã, ao invés da roupa clara de linho e sandálias, você agarra calças escuras e grossas, sapatos fechados e um guarda-chuvas. Manda suas roupas de seca no tintureiro e as fecha até a próxima temporada. A lama não perdoaria esse tipo de vestimenta.
Os cabelos escorrem oleosidade (troca-se o xampu) e não há tolha no mundo que o deixe seco após um banho.  
As faltas de energia elétrica e as descargas elétricas tornam constantes jantares a vela e crianças assustadas. Também dão uma mãozinha para arruinar seu plantel de aparatos a eletricidade. Queima tudo!
Depois de tanta dificuldade semanal, o cidadão ainda se sente restrito de ir à chapada pois há muita tromba d’água e alguns atoleiros ao estilo WRX (World Rally Championship).
Além de tuuuuuudo isso, o que mais me toca é minha condição respiratória. A seca me trouxe paz pulmonar!! A chuva me traz falta de ar e outros arroubos nada agradáveis. E não coloquei na equação essa moleza que a umidade infundida no calor provoca e me impede de ir mais longe neste texto...
Bem. Então, se já não há mais seca, o negócio é enveredar pelos alcoólicos pois, ao menos (e apesar da altitude se manter), a ressaca esmorece um pouco.
Tin-tin!




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PinduRi-cAIo 4 meses

Nosso querido Pinduri-Caio completa seus 4 meses e vai lá mais de 9kg. Aproveita com a gente essas bochechas!






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domingo, 2 de outubro de 2011

Voltamos a nossa programação normal

Hoje, em casa, Lararirarará regionalizou a personagem de um dos Contos de Grimm. Ela tornou-se a seu pai e disse: "Pai, vamos brincar de CINDERLEIA?"



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