segunda-feira, 30 de abril de 2007

Incursões hospitalares na candangolândia

Enfim Férias

No dia 27/04/2007, no sol
a pino, nos dirigimos ao Hospital Brasília onde o Rê sofreria um procedimento cirúrgico em algumas horas. Fizemos o check-in como se estivéssemos tirando umas férias. A Recepcionista nos atendeu à altura de quem recebe um casal em Lua de Mel. Feliz da vida, ela computava mais uma internação no seu quadro que objetivava com orgulho as 900 daquele mês. Engraçado como a questão de saúde se torna um negócio lucrativo e que aponta metas assim como se faz nos bancos. Nada de medicina preventiva e familiar, o negócio é internação. Quanto perguntamos sobre a sordidez do quadro que mostrava a impressionante meta a ser atingida, a atendente enche-se de pêsames para dizer: "Mas a emergência tá na frente. Eles atenderam 2.000 pessoas no último mês". Algo como se fosse uma derrota para a internação em detrimento da emergência. Me senti um cifrão, ou um ponto num gráfico e não um ser humano prestes a passar por um procedimento invasivo.
Infelizmente ainda não havia quartos disponíveis e tivemos que esperar a operação na sala de espera do hospital mesmo. Ficamos na área de obstetrícia que não parecia ser tão triste. Que nada! Escolheram para nós a sala onde ficavam as mães das crianças com complicações... Sem palavras...
Duas horinhas alí e nos chamaram para uma outra sala mais reservada. Dali fui a uma outra sala. dessa vez sozinho. Pensei: É agora!
"- Por favor senhor, entre nessa sala, tire toda sua roupa e vista esse avental" Essa foi a frase proferida pela enfermeira. Aos meus ouvidos foi: "Por favor, entre nessa sala gélida, tire toda sua roupa e vista esse avental ridículo que deixa a bundinha branca de fora". Fui malandro. Vesti o avental ao contrário de forma que o que ficava de fora era outra parte pudenta da minha anatomia.

NÃO PERCA OS PRÓXIMOS CAPÍTULOS DA INCRÍVEL SAGA DE REJUNTE NA CANDANGOLÂNDIA: Versão Hospitalar.


Ainda por Vir:

A Cirurgia

Sala de Recuperação

Hotelaria

A Alta




sexta-feira, 27 de abril de 2007

Fomos Fazer uma cirurgia e já voltamos


Em breve: Aventuras médico-hospitalares-laboratoriais. Aguarde!

"O dia em que o Rê precisou depor um Menisco para fugir do processo de cassação"

terça-feira, 24 de abril de 2007

Da Busca


A procura por morada parece não ter fim. A dinâmica do mercado imobiliário da Candangolândia parece que vai nos vencer. A vida de imobiliária parece muito tranqüila nessa cidade. As pessoas se debatem por uma morada no plano piloto. Os altos salários e os auxílios moradia inflacionam tudo que se apresenta como imóvel. Filas para olhar apartamentos, reservas sob cheques caução, imobiliários sorridentes e
exigências. Temos que provar nossa inocência no Serasa, arranjar fiadores com imóveis em Brasília e que ganhem mais do que o triplo do que queremos alugar. Impossível. Tudo parece muuuuito distante. Em fim um que nos agrada. Algo que obedecia a localização geográfica SQN 203 Bl. C. Um parquinho bucólico, uma sala com tacos, grandes janelas, garagem e elevador pareciam vestir todos nossos critérios para moradia. No entanto o preço era alto. O Apto. Precisava de reparos e por aqui nunca se ouviu falar em negociar preços. Não gostou: Sai fora que daqui a 15 minutos aparece alguém que goste e que tenha o valor do aluguel para pagar. Desistimos. Voltamos para SP para esfriar a cabeça e ver o que fazer. Enfim, a sócia fundadora e membra vitalícia do ReJunte aparece com a solução. Um apto. Na mesma localização geográfica, em condições melhores que o primeiro e ainda por cima mais barato. 20% menos no preço e já sonhamos em comprar novos utensílios de casa....
Bem. Aqui estamos. Vivendo um sonho que tem seus momentos de pesadelo, e de choque cultural. Sob um céu inebriante, árvores retorcidas e uma terra vermelha, vamos construindo nosso novo ESTAR. Seguimos por aqui. Positivo e operante.

PS - Nosso papo com a moradia ainda não tem previsão para término pois o AP que conseguimos data da construção de Brasília e portanto tem encanamento em ferro, fiação elétrica "podivéia*”, etc, etc, etc.


* Fonte: Expressão cunhada e introduzida por Juliana Noleto. Uma que nos acolheu em seu coração maranhense e que de quebra nos apresentou ao Pablito, par com o qual forma um nobre casal aqui do cerrado

segunda-feira, 23 de abril de 2007


extra!

A Primeira coisa que nos disseram quando por aqui chegamos foi: "Preste atenção no céu. o Céu do Cerrado é a coisa mais linda do mundo. Tem uma luz, uma coloração singular". Dessa forma, registramos com a câmera toda a beleza da luz e das cores do céu Candango.