quarta-feira, 24 de agosto de 2011

É meu, é meu, é meu!


Pois é. Quer dizer, não é. Esse não é mais um post sobre as peripécias da Lararirarará ou as gracinhas que o Pinduri-Caio começou a fazer (dar risada quando ouve nossa voz). Nem tão pouco é um post comum, ou algo corriqueiro e prosaico. Esse é o post onde define-se que, como diz a música do Roberto Carlos que a Lara gosta, "Tudo que é seu meu bem, também pertence a mim!". Declararam-se em união estável desde 2005 (data de fundação do ReJunte) os intrépidos que emprestaram seu nome a essa causa. No caso, o Re e a Ju. No ato civil, os parceiros afirmaram o amálgama do ReJunte que, faz algum tempo, já se desenrola em harmonia.
Para recordarmos de como foi inaugurada a dupla, reproduzimos asseguir o discurso de fundação bem como as fotos do happening (ao final). Ele foi lido pelo Re, em ato solene, na chácara, em 29/10/2005. Vai:


Primeiro queria agradecer todo mundo que se abalou até aqui pra festejar o ReJunte com a gente.

Depois queria contar de onde vem o ReJunte.

Um dia, no final de 1998 essa que hoje se apresenta como minha mulher apareceu na minha casa como integrante de um grupo para a realização de um trabalho escolar junto com minha irmãzinha.

Cabelos mais longos, saião de freak do equipe, blz.

Assim que todo o grupo foi embora resolvi investigar. Pergunto pra minha irmã:

- Ô Julia, e essa cumprida que veio aqui hein? Quem é?

Me passou a ficha completa.

Mais para o final do ano elas se formaram no Colegial e eu, como irmão que se preze estava lá.

Ao final da festa ofereci carona à srta. Julia Zapata, que de pronto aceitou. No meu carro havia umas 350 pessoas. Minha irmã, primo, amigo, amiga, vizinha e outros mais.

Levei um a um em suas casas fazendo um trajeto para que Julia Z. fosse a última a ser entregue.

E assim foi nossa primeira noite. No carro, na frente da casa dela.

Na minha formatura da universidade, no começo do ano seguinte já éramos namorados.

Muitas aventuras, viagens, caminhadas, escaladas, estudos, trabalhos, famílias, amigos  e alguns tropeços depois aqui estamos.

Resolvemos morar juntos ao fim de Julho deste ano. Uns diziam. Já num era sem tempo né? Finalmente!!! Resolveram tomar uma atitude...

Passamos certo stress mas achamos uma casinha ao nosso gosto e nos mudamos.

No processo de adaptação nos deparamos com problemas nunca d’antes vistos. Tipo: O maravilhoso caminho que a roupa percorre entre estar dobrada no seu armário e voltar para mesma posição. Cara é muito Complexo!!!

Certo dia, como um casal politicamente correto e ciente das causas dos problemas futuros resolvemos que precisávamos poupar água e que para isso o chuveiro precisava parar de pingar.

Cara que aventura!!! Comprar a causa da água não foi fácil!!

Depois de desmontar várias vezes o complexo sistema de válvulas e registros eu nada descobri obviamente.

Precisa ir na Deca comprar a borrachinha pra substituir. Só pode na concessionária pois a Deca num tem peça genérica, só original. Kct, fui eu pra Déca. Não pude comprar pois não sabia o tamanho da borrachinha nem do registro nada. Precisava desmontar pra ver.

Certa feita Seu Fernando, sócio proprietário deste empreendimento e presidente de uma holding de caipirinhas, veio em casa com uma chave lindíssima. Grande, de ferro, máscula saca?

Arrancou fora o registro do chuveiro e taxou: “Claro que vaza botaram um registro de ??????¿¿¿¿¿¿ e não um de Gaveta! Num adianta comprar borrachinha pois esse aqui não tem borrachinha” Explicou: Esse aqui é pra registro geral e não para registro de chuveiro. Tem que quebrar a parede.

Pensei: Xiiiiii

Liga pro Arquiteto que fez  a reforma pra ele ligar pro empreiteiro que em alguns dias vem para fazer o concerto.

Vieram, trocaram sem custo, quebraram a parede, mas na hora de tampar....

“Sra. Julia, não temos rejunte verde, só branco, pode por assim mesmo?

Julia liga para Renato no trabalho: Mô, c acha que pode por rejunte branco ao invés de verde?

Renato: Nem sabia que o original era verde, nunca tinha reparado. Mas em todo caso põe....

Julia: Num vô por não, ele disse que volta outro dia com o Rejunte verde.

Renato: Ok.

No Sábado o tão esperado Rejunte verde chegou. Foi instalado unindo perfeitamente cada azulejo do banheiro. Tão bunitinho.

Assim que o empreiteiro foi embora comecei a pensar no rejunte. Uma coisa que a gente nem repara que tem mas ele está lá e é muito importante. Um acabamento que deixa a imagem da obra menos agressiva. Legal, gostei.

Na segunda feira seguinte estava no trabalho. Resolvi procurar a palavra Rejunte no Huaiss. Não tem! Como assim não tem!

O Ato de  rejuntar, de unir as duas pedras, azulejos tem mas a massa que popularmente se chama rejunte não tem!

Me intrigou ainda mais. Fiquei com a palavra na cabeça.

Pensei na semântica e morfologia de tão singela palavra. Achei que a idéia dela era muito boa. Uma liga, uma massa, um amálgama que une duas partes.

Rejuntar no sentido de continuidade, de sempre renovar aquilo que os une, de sempre ficar em movimento ainda que a parede seja imóvel.

Eu sou assim com a Julia, pensei. Estamos tanto tempo juntos e o que nos une sempre se renova, se rejunta, por isso ficamos juntos. O que nos liga não é estático.

Por outro lado nossa relação, nossa incorporação, nossa formação de quadrilha é isso, não queremos ser um só. Isso é reacionário, é antiquado. Queremos ser duas partes unidas por uma argamassa que se renove, que se rejunte o tempo todo.

Passa por um processo histórico no qual a união vai nos mudando e nós vamos mudando a união. Isso é bem legal!!!

Aí já me veio Galeano: “Somos o que fazemos mas somos principalmente o que fazemos para mudar o que somos”.

De tanto pensar comecei a escrever. Daí então é que passei para o lado morfológico. Reparei que as 4 primeiras letras eram as iniciais de nosso nomes.

Aí foi o cume. Da próxima vez que o telefone tocou em casa eu atendi:

Rejunte boa noite. Passei então a utilizar esse como nosso nome, nossa marca.

O ReJunte é isso aí e para simbolizar, apropriar desse conceito mandei fazer esse anel que quero oferecer à minha mulher.



Bjos a todos e chega de lalomania.

Ah. E quase íamos nos esquecendo! No link vai um pout-pourri das fotos da festa que se alongou por mais de 12 horas!

FOTOS DA FESTA



'
 
Posted by Picasa

terça-feira, 23 de agosto de 2011

BAILARINHA em vídeo

Saíram as primeiras gravações dos primeiros ensaios do primeiro espetáculo da primeira bailarina do corpo de baile lá de casa!




'




Bailarinha!!!

Aqui vão as imagens, em primeira mão, da nossa Bailarirarará! Agora ela integra o corpo de baile da escola.

Rumo ao quebra nozes!





'

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Conceitos e sentimentos

Lararirarará chegou em casa hoje trabalhando sentimento. Ao ouvir uma música que adora (É meu, é meu, é meu do Roberto Carlos) ela despejou: Que saudade dessa música!
Saudade é um sentimento compléquisso né? Envolve conhecer, reconhecer, manter certa distância e definir tudo isso junto em algo categórico e difícil de explicar.
Sensacional observar a construção sócio-histórica de coisas como essa, num é minha gente?

Seguimos em construção.

Bjs




'

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Piove

Aqui vai a peça cinematográfica produzida, mal dirigida, quase desgovernada, pelo Rê. Na película, o intrépido faz uma uma ode a secura e ao insuportável azul do céu que assola a vida candanga.







Nossa Central de Gerenciamento de Catástrofes informa: Nem os calangos sobreviverão. Veja os índices:






Good Night and Good Luck!

Lara e Igor


Esses são Lararirarará e Igor, seu melhor amigo, fiel escudeiro, companheiro de aventuras, de escola, de quadra, de tudo. Nesse momento, o pequeno (com vestes da pequena) relaxa com sua amiga ao som - e imagens - do seu filme preferido (tórri-tórri) em uma manhã de seca candanga.



'


Posted by Picasa

Ainda nas Férias de Julho


As férias de Julho foram povoadas de aventuras. Os pequenos arrepiaram nas frias terras paulistas. Veja alguns Flashes aqui