quarta-feira, 31 de julho de 2013

Ah, as férias



Bem. As férias. Estas são um período de catarse, uma fase de encantamento, de riso frouxo de atividades intensas; de vós, de vôs, de primos, e amigos. Período que será lembrado durante a vida toda como fases de grandes descobertas e aventuras. Todo mundo tem uma história que começa assim: "Quando eu passava férias lá em.....". E isso requer construção histórica e repetição. Ninguém se aprofunda no aprendizado e no prazer se não pratica o mesmo tipo de férias por algumas vezes. Pode ser uma repetição de jeito, ou uma repetição de lugar, tanto faz.
Para nós, aqui de Brasília, um período de silêncio, de alguns vazios, de rapsódia e de preparação para o semestre seguinte. Chegamos até a discutir sobre a relação! E não tomamos isso como algo negativo não. De jeito algum. Pelo contrário, isso foi bom. afinal, há quanto tempo não praticávamos a atividade política primordial da parceria? Fazia tempo viu? Encontrar motivo para discutir e eles não sendo problemas administrativos e logísticos da corporação familiar é muito legal viu?
E depois de tanto silêncio do lado de cá e algazarra do lado de lá, estamos todos com a carga da bateria no talo para encararmos mais seis meses. As crianças retornam falantes, cheias de histórias, de aventuras, amadurecidas. A gente, com paciência renovada e com o coração aberto a descobrir novas coisas com eles. Lararirarará retorna grande, sossegada, falando sobre o céu, a Lua, os bichos e seu funcionamento. Caio aproveita pra crescer um pouco mais e reforçar sua alcunha de "Ipê" -  aquele que perto das outras madeiras é igual, mas na hora que você o tira do chão percebe que é muuuuito mais denso. Seus carrinhos e suas motos agora tem nomes, modelos, marcas. "Cao coída", é" cao coída" papai, num é "Uca". Traz vocábulos novos e emprega direitinho o "méda palíu". concluímos que seja "merda, puta que pariu". De tão direitinho que emprega fica difícil não rir e repreender...
E por assim vamos, nos redescobrindo e nos amando traveis. O ReJunte Lá e Cá segue para mais um semestre.
Para ver um pouquinho da catarse da turma lá em SP, clique no Link. Sobre a nossa rapsódia daqui, ela foi tão silenciosa e densa que não houve imagem para reproduzi-la.
 
 
 
 
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10 comentários:

  1. delícia de férias! As minhas, com meus primos na chácara dos avós, me ajudaram a construir memórias tão belas, que até hoje o cheiro da chuva e grama molhada me faz recordar! Bjs, Tata

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    1. Férias de avós é bão dimais né? Difícil é voltar.

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  2. Gosto muito dos seus textos; além de dar cara à Candangolandia a partir das impressões de um típico metropolitano paulista e habitante da capital do país que apresenta de suas vicissitudes cotidianas desconhecidas da maioria dos brasileiros, vc consegue caracterizar muito bem todos os protagonistas em cena com simpatia e a sua habitual ironia e muito humor. Elogio de Tio orgulhoso

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  3. Repetindo sem enganos:

    Gosto muito dos seus textos; além de dar cara à Candangolandia a partir das impressões de um típico metropolitano paulista e habitante da capital do país que apresenta vicissitudes cotidianas desconhecidas da maioria dos brasileiros, vc consegue caracterizar muito bem todos os protagonistas em cena com simpatia e a sua habitual ironia e muito humor. Elogio de Tio orgulhoso

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  4. muito bom! Lindo texto, lindas crianças. E que delícia de sítio, hein!
    Ontem passei por vc em seu "Uca" quebrado...rs

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    1. Pô mano, nem parou pra ajudar nóis... Brincadeira. Minutos depois chegou o Du com sua ajuda motorizada, trocamos a bomba de combustível, amarramos com uma meia vivarina e pronto! Estamos prontos pra outra.

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    2. hehe...cara, não parei pq nem sabia como parar na saída da tesourinha. Perigosa a situação. E ainda com o João no carro, a grita ia ser grande. Criança não tem muito dessa de solidariedade, né?

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  5. Eita Re... tua cria cada dia mais bonita!!! Bjins

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